segunda-feira, 14 de julho de 2014

A Reconstrução do Templo e A Profecia Tipo: Estudos bíblicos / Autor: Pr. Rodrigo M. de Oliveira


A Reconstrução do Templo e A Profecia Tipo: Estudos bíblicos / Autor: Pr. Rodrigo M. de Oliveira Antes de explicarmos a importancia da reconstrução do terceiro templo, é importante que expliquemos de forma resumida a historia que envolve o templo de Israel, fique conosco até o final e seja cheio de conhecimento. O PRIMEIRO TEMPLO: O Templo de Salomão foi o primeiro Templo em Jerusalém, construído no século XI a.C., e funcionou como um local de culto religioso judaico central para a adoração a Javé, Deus de Israel O Rei Salomão começou a construir o templo no quarto ano de seu reinado seguindo o plano arquitectónico transmitido por Davi, seu pai (1 Reis 6:1; 1 Crónicas 28:11-19). O trabalho prosseguiu por sete anos. (1 Reis 6:37, 38) Em troca de trigo, cevada, azeite e vinho, Hiram ou Hirão, o rei de Tiro, forneceu madeira do Líbano e operários especializados em madeira e em pedra. Ao organizar o trabalho, Salomão convocou 30.000 homens de Israel, enviando-os ao Líbano em equipes de 10.000 a cada mês. Convocou 70.000 dentre os habitantes do país que não eram israelitas, para trabalharem como carregadores, e 80.000 como cortadores (1 Reis 5:15; 9:20, 21; 2 Crónicas 2:2). Como responsáveis pelo serviço, Salomão nomeou 550 homens e, ao que parece, 3.300 como ajudantes. (1 Reis 5:16; 9:22, 23) A comparação do projeto do Templo de Salomão com o do tabernáculo que o precedeu demonstra que, em todos os elementos essenciais, a disposição e a proporção dos dois era tão semelhante que eram praticamente idênticos. É verdade que o tabernáculo tinha só uma câmara, enquanto o templo era rodeado de átrios, mas a estrutura interna em si, o templo propriamente dito, seguia de perto o projeto anterior. As dimensões do Santo dos Santos, do Santuário e do alpendre do templo eram exatamente o dobro das partes correspondentes do tabernáculo. Como foi dito o templo tinha uma planta muito similar à tenda ou tabernáculo que anteriormente servia de centro da adoração ao Deus de Israel. A diferença residia nas dimensões internas do Santo e do Santo dos Santos ou Santíssimo, sendo maiores do que as do tabernáculo. O Santo tinha 60 côvados (27 m) de comprimento, 20 côvados (8,9 m) de largura e, evidentemente, 30 côvados (13,4 m) de altura. (1 Reis 6:2) O Santo dos Santos, ou Santíssimo, era um cubo de 20 côvados de lado. (1 Reis 6:20; 2 Crónicas 3:8) Os materiais aplicados foram essencialmente a pedra e a madeira. Os pisos foram revestidos a madeira de junípero (ou de cipreste segundo algumas traduções da Bíblia) e as paredes interiores eram de cedro entalhado com gravuras de querubins, palmeiras e flores. As paredes e o teto eram inteiramente revestidos de ouro. (1 Reis 6:15, 18, 21, 22, 29) Após a construção do magnífico templo, a Arca da Aliança foi depositada no Santo dos Santos, a sala mais reservada do edifício. A grandiosidade desse edifício magnífico teria durado pouco. Cerca de trinta e quatro anos depois da dedicação e apenas cinco anos após a morte de Salomão, o seu declínio teve início; esse declínio logo transformou-se espoliação generalizada e, por fim, passou à profanação em si. Sisaque, o rei do Egito, tomou Jerusalém, (2ª Cronicas 12) a Cidade de Davi, onde ficava o templo “e tomou os tesouros da casa do SENHOR (…)”. (I Reis 14:25–26) Os egípcios não levaram toda a mobília, que anteriormente era sagrada; outros levaram parte do que sobrara dedicaram-na aos ídolos. (Ver II Crônicas 24:7.) Os atos de profanação prosseguiram durante séculos. Duzentos e dezesseis anos depois de os egípcios saquearem o lugar, Acaz, roubou alguns dos tesouros que restavam no templo e enviou parte do ouro e prata que restara como presente a um rei pagão a quem queria agradar. Além disso, retirou o altar e a pia e deixou somente uma casa no lugar onde anteriormente ficava o templo. (Ver II Reis 16:7–9, 17–18; ver também II Crônicas 28:24–25.) Posteriormente, Nabucodonosor, rei da Babilônia, terminou de saquear o templo e levar o pouco que restara de seus tesouros. Depois, ele destruiu o prédio a fogo. (Ver II Crônicas 36:18–19; ver também II Reis 24:13; 25:9.) Foi assim que cerca de 600 anos antes do nascimento do Salvador, Israel ficou sem templo. O povo dividira-se: havia dois reinos (Israel e Judá) inimigos um do outro. O povo tornara-se idólatra e totalmente iníquo, e o Senhor rejeitara a ele e ao seu santuário. O reino de Israel, formado aproximadamente por 10 das 12 tribos, fora subjugado pela Assíria por volta de 721 a. C. e, cem anos depois, a Babilônia conquistou o reino de Judá. Durante 70 anos, o povo de Judá, que passou a ser chamado de judeu, permaneceu na servidão, exatamente como fora predito. (Ver Jeremias 25:11–12; 29:10.) O SEGUNDO TEMPLO: Então, durante o reinado favorável de Ciro (ver Esdras 1, 2) e de Dario (Ver Esdras 6) os judeus receberam permissão de voltar a Jerusalém e voltar a edificar um templo como prescreviam suas crenças. Em homenagem ao diretor da obra, o templo restaurado ficou historicamente conhecido como o Templo de Zorobabel. O alicerce foi colocado com uma cerimônia solene e, nessa ocasião, as pessoas mais velhas que sobreviveram e lembravam-se do antigo templo choraram de alegria. (Ver Esdras 3:12–13.) A despeito das formalidades legais, (ver Esdras 4:4–24) e outros obstáculos, o trabalho continuou e 20 anos depois de voltarem do cativeiro, os judeus estavam com o templo pronto para a dedicação. O Templo de Zorobabel foi terminado em 515 a.C., exatamente no terceiro dia do mês de Adar, no sexto ano do reinado de Dario. A cerimônia dedicatória foi realizada em seguida. (Ver Esdras 6:15–22.) É verdade que, no que se refere à riqueza do acabamento e da mobília, esse templo era bem inferior ao Templo de Salomão, mas era o melhor que o povo podia construir e o Senhor aceitou-o como a oferta que simbolizava o amor e devoção de Seus filhos segundo o convênio. O fato de que profetas como Zacarias, Ageu e Malaquias ministraram entre as paredes desse templo são prova da aceitação divina. O Templo é Profanado: No século II a.C., o Segundo Templo foi profanado por Antíoco IV Epifânio, que mandou sacrificar uma porca sobre o altar. Este incidente deu origem à revolta dos Macabeus. Cerca de 16 anos antes do nascimento de Cristo, Herodes I, o rei da Judéia, começou a reforma do Templo de Zorobabel, que estava deteriorado e, de modo geral, em ruínas. Ele já estava de pé havia cinco séculos e, sem dúvida, grande parte dele havia sido destruída pelo tempo. Muitos acontecimentos da vida terrena do Salvador estão ligados ao Templo de Herodes. As escrituras deixam claro que ainda que Se opusesse aos fins vis e comerciais a que o templo havia sido entregue, Cristo reconhecia a santidade dos recintos do templo. O Templo de Herodes era um prédio sagrado; fosse qual fosse o nome que lhe dessem, para Ele, essa era a casa do Senhor. Depois, com o epílogo tristonho da grande tragédia do Calvário, quando, enfim, da cruz alçou-se agonizante o brado “está consumado”, o véu do templo rasgou-se e o que antes era o Santo dos Santos ficou descoberto. A destruição total do Templo fora predita pelo Senhor quando ele ainda vivia segundo a carne. (Ver Mateus 24:1–2; Marcos 13:1–2; Lucas 21:6.) No ano 70 d. C., o templo foi totalmente destruído pelo fogo quando os Romanos, sob o comando de Tito, tomaram Jerusalém. Acredita-se, A única porção do Segundo Templo que ainda hoje se encontra em pé, seja o Muro das Lamentações. O que é o “Muro das Lamentações”? Recentemente participei de uma conversa a respeito do que vem a ser o “muro das lamentações” em Israel. O Muro é um local considerado importante para os judeus. Mas foi levantada a questão se ele era ou não, O “resto” do Templo Sagrado dos Judeus. E Daniel 9:26 “E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.” Mateus 24:1,2 “E, QUANDO Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo. Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada.” Isto se cumpriu literalmente, segundo registra a História em 70 D.C. Por estas Palavras de Jesus e do Profeta Daniel que falaram Pelo mesmo Espírito, o Espírito de Deus, eu entendo que não sobrou nada do templo. Na elevação de Moriá, Salomão construiu o magnífico templo do qual não temos nenhum vestígio. Herodes aumentou a esplanada do templo e edificou novo santuário. Não se descobriu nenhum resto deste templo a não ser a muralha externa de contorno. Desta esplanada, a parte mais importante situa-se a sudeste desses muros de arrimo. Ele compreende 35 fileiras de pedras originais cuja altura é de 42 m, das quais metade encontra-se enterrada no solo. O ângulo sudoeste tem 30 m de altura. Muro das Lamentações ou Muro Ocidental: local visitado e venerado pelos judeus. Deste muro, apenas 16 fileiras de pedras são visíveis, enquanto outras 19 encontram-se enterradas no solo, sob detritos, com uma profundidade de 20 metros. Logo, o “Muro das Lamentações” NÃO É O RESTO DO TEMPLO SAGRADO DOS JUDEUS. Para ver o Muro das Lamentações 24 horas por dia, numa “Webcam” que é atualizada de minuto em minuto clique no LINK aqui: http://www.aish.com/w/ Qual a importância em se saber se é ou não o Templo Judaico? Resposta: Um “Terceiro Templo Judaico”, será construído (reconstruído) no Local onde era o antigo Baseado nele. Para que seja retomada a “adoração” no Templo, e será profanado Pelo Anticristo, conforme o Profeta Daniel disse no Capítulo 9:27 “E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.” E foi confirmado por Jesus em Mateus 24:15 “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda;” Concluindo a questão do Muro: O Site de Cultura Judaica, de Judeus Messianicos chamado - Netivyah - Congregação Judaico-Messianica, Também informa que a o Muro das Lamentações não é o TEMPLO, não é a ruína do templo. Veja o que o site informa: MURO DAS LAMENTAÇÕES O muro ocidental, conhecido como Muro das Lamentações, é o lugar mais sagrado e venerado pelos judeus por tratar-se da única relíquia do último templo. O muro ocidental é uma pequena parte da muralha que Herodes construiu no ano 20 a.C. em redor do segundo Grande Templo No ano 70, quando da destruição da cidade por Tito, este deixou de pé esta parte da muralha com seus enormes blocos de pedra, a fim de mostrar às gerações futuras, a grandeza dos soldados romanos que foram capazes de destruir o resto da edificação. Durante o período romano, não era permitida aos judeus, a entrada em Jerusalém. Entretanto, durante o período bizantino, lhes foi permitido entrar, uma vez por ano, no aniversário da destruição, quando lamentavam a dispersão de seu povo, e choravam sobre as ruínas do Templo. Daí o nome muro das lamentações. O costume de orar junto ao muro continuou durante o decorrer dos séculos. Entre 1948 e 1967 o acesso ao muro foi novamente proibido aos judeus, já que ele se encontrava na parte jordaniana da cidade dividida. Depois da Guerra dos Seis Dias (5 a 10 de Junho de 1967), o Muro das Lamentações converteu-se em lugar de júbilo nacional e de culto religioso. http://www.netivyah.org.br/simbolosjudaicos/simbolosjudaicos.html O TERCEIRO TEMPLO: Qual é a importância do templo da Tribulação? (o terceiro templo) O templo da Tribulação é importante porque é o templo que muitos judeus em Israel estão tentando reconstruir no presente. Saber o que a Bíblia ensina sobre os templos do passado, presente e futuro, dá aos crentes a base necessária para ver o terceiro templo do ponto de vista de Deus. Apesar de que a esperança judaica para o próximo templo é que ele seja o templo messiânico, a Bíblia deixa claro que ele será, na verdade, o templo transitório do Anticristo. O fato de Israel ter sido restabelecido como nação em 1948, de Jerusalém ter sido reconquistada em 1967 e dos judeus estarem fazendo esforços cada vez mais significativos para a construção do terceiro templo, demonstra que estamos chegando perto do fim da atual era da Igreja e do início da Tribulação. O cenário divino para o fim dos tempos está tomando forma e o centro das atenções é a reconstrução do templo em Jerusalém. O QUARTO TEMPLO: O Templo do Milênio A Bíblia ensina em Ezequiel 40-48 que haverá um quarto templo. Esse último templo será o centro da adoração a Jesus Cristo durante o Milênio. “Filho do homem, este é o lugar do meu trono, e o lugar das plantas dos meus pés, onde habitarei no meio dos filhos de Israel para sempre; os da casa de Israel não contaminarão mais meu nome santo, nem eles nem os seus reis, com as suas prostituições e com os cadáveres dos seus reis, nos seus monumentos” (Ezequiel 43.7). “Tu, pois, ó filho do homem, mostra à casa de Israel este templo, para que ela se envergonhe das suas iniqüidades; e meça o modelo” (Ezequiel 43.10). O Antigo Testamento também se refere aos sacrifícios que acontecerão no templo do Milênio (esses sacrifícios terão uma outra conotação, pois pelo pecado da vida humana Jesus já fez todo sacrifício - Hb.10) nas seguintes passagens: Isaias 56.7; 60.7,13; 66.20-23; Jeremias 33.15-22; Zacarias 14.16-21. Haverá Sacrifícios Literais Durante o Milênio? A crença de que no futuro ainda haverá um templo e sacrifícios não é uma heresia; ao contrário, não acreditar nisso é que chega a ser uma heresia, principalmente porque tal predição é parte integrante da infalível Palavra de Deus. O que nos cabe é saber o modo pelo qual isso se harmoniza no plano de Deus. Pelo menos quatro outros profetas se unem a Ezequiel para afirmar que haverá um sistema sacrificial no templo do Milênio (Is 56.7; Is 66.20-23; Jr 33.18; Zc 14.16-21; Ml 3.3-4), o que apóia a interpretação literal e, por conseguinte, futurista da predição de Ezequiel. Sacrifícios da Nova Aliança Não cremos que o restabelecimento de sacrifícios em uma futura dispensação seria uma volta ao sistema mosaico da Antiga Aliança. A Lei Mosaica cumpriu-se de uma vez para sempre por meio de Jesus Cristo e foi descontinuada (Rm 6.14-15;Rm 7.1-6; 1 Co 9.20-21; 2 Co 3.7-11; Gl 4.1-7; 5.18; Ef 2-3; Hb 7.12; Hb 8.6-7,13; Hb 10.1-14). O Milênio será um período em que a Nova Aliança se constituirá no código governamental em vigor (Dt 29.4; 30.6; Is 59.20-21; Is 61.8-9; Jr 31.31-40; Jr 32.37-40; Jr 50.4-5; Ez 11.19-20; Ez 16.60-63; Ez 34.25-26; Ez 36.24-32; Ez 37.21-28; Zc 9.11; Zc 12.10-14). Portanto, não será um tempo de retorno ao que é antigo, mas de avanço para o que é novo, “pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei” (Hb 7.12). A nova constituição do Milênio conterá uma mescla de leis tipicamente mosaicas com leis totalmente novas, que não se encontram nos 613 preceitos da Lei Mosaica, as quais estarão em vigor na Nova Aliança. Em vez da presença da glória Shekinah junto à arca da aliança, Jesus, o próprio Messias, estará fisicamente presente; Em lugar dos outros levitas, uma nova ordem sacerdotal dos filhos de Zadoque (Ez 40.46; Ez 43.19; Ez 48.11); Um novo templo com medidas muito maiores do que as medidas do templo de Salomão (Ez 40.48-41.26). Do começo ao fim das Escrituras, o propósito de um templo sempre foi o de estabelecer um local para a presença de Deus na Terra (esta que se encontra sob a maldição do pecado), lugar esse cujo cerimonial de culto revelasse a extraordinária santidade de Deus. O plano de Deus para Israel envolve um relacionamento com os judeus através da utilização de um templo, visto que Ele, o Senhor, deseja habitar no meio de Seu povo. O Milênio levará a história a voltar no tempo, para que Israel seja o povo designado por Deus como mediador, porém, será um período em que o pecado ainda se fará presente na Terra. Por isso, nessa época por vir, Deus há de estabelecer um novo templo, um novo sacerdócio. Isso contrasta com o fato de que na eternidade não haverá nenhum templo (Ap 21.22), porque Deus e o Cordeiro são o Templo; uma vez que no céu não existirá pecado, também não haverá necessidade de um cerimonial de purificação. O detalhamento meticuloso observado nos capítulos 40-48 do livro de Ezequiel assemelha-se à instrução dada por Deus a Moisés para a construção do tabernáculo e, posteriormente, a outros para a construção do templo de Salomão. Tal detalhamento não faria o menor sentido se não fosse interpretado literalmente como aconteceu no caso do tabernáculo e dos dois primeiros templos. Também é preciso lembrar a declaração bíblica de que os sacrifícios levíticos do sistema mosaico eram para fazer “expiação” (por exemplo, Levítico 4.20,26,31, 35, etc.). Se esses sacrifícios do passado realmente tivessem expiado a culpa dos pecados das pessoas (o que obviamente não aconteceu), da mesma forma seriam uma ofensa à luz do perfeito sacrifício de Cristo. Em Hebreus 10.4 está escrito: “Porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados”. Além do mais, se aqueles sacrifícios do passado tivessem cumprido a finalidade de fazer a expiação e remover pecados, não haveria necessidade do sacrifício expiatório definitivo de Jesus Cristo. Nesse caso, qual seria a finalidade dos sacrifícios, tanto os do passado quanto os do futuro, já que eles, de fato, não removem o pecado? Esses sacrifícios efetuam a purificação cerimonial dos sacerdotes, do santuário e de seus utensílios. Somente o sacrifício de Jesus Cristo, realizado na cruz do Calvário, remove efetivamente o pecado. O presente estudo sugere que os sacrifícios de animais oferecidos durante o Milênio servirão fundamentalmente para remover a impureza cerimonial e evitar que qualquer contaminação profane o templo previsto por Ezequiel. Isso se fará necessário porque a gloriosa presença de Deus, (Yahweh) habitará outra vez na Terra no meio de um povo pecaminoso e impuro. Além do mais, deve-se acrescentar que tal sistema sacrificial ainda será temporário, pelo fato de que o Milênio (com parte de sua população composta de seres humanos em seus corpos naturais não glorificados) durará somente mil anos. Na Bíblia há vários propósitos para o sacrifício. Sob a Lei Mosaica, muitos sacrifícios eram cerimoniais de purificação. Essa é a razão pela qual se pode afirmar que a expiação fora eficaz no passado, contudo ainda requeria o futuro sacrifício de Cristo, porque muitos sacrifícios, na realidade, proporcionaram expiação cerimonial, purificando os participantes e objetos do ritual do templo. No texto de Ezequiel 43.20 e 26, a expiação destina-se especificamente à purificação do altar, a fim de torná-lo ritualmente limpo. Os outros usos da expiação também se referem à purificação de objetos e utensílios para que se preserve a pureza cerimonial na correta adoração (Ez 45.15,17,20). Esses sacrifícios do Milênio servirão como um memorial da obra expiatória de Cristo efetuada de uma vez para sempre. A base de defesa do aspecto memorial futuro pode advir do fato de que nossa atual compreensão da Ceia do Senhor incorpora esse aspecto memorial (1 Co 11.23-26). Sob a Lei Mosaica – cuja perspectiva contemplava o futuro – há vários casos de sacrifícios no templo que são especificamente denominados “memoriais” (Êx 30.16; Lv 2.2,9; Lv 5.12; Lv 6.15; Lv 24.7; Nm 5.15,18,26). Tal terminologia pode, de fato, ser a base de nosso entendimento, nesta atual era da Igreja, acerca da recordação da morte do Senhor, conforme adotada pelo apóstolo Paulo. O aspecto memorial mosaico oferece nítido suporte para essa interpretação dos futuros sacrifícios no templo, a saber, a de que crentes do Milênio rememorarão a provisão sacrificial de Cristo. Analise As Profecias e Viva com Esperança! Leia Tamnem nosso artigo: O Milênio e Suas Caracteristicas. Publicado aqui mesmo.

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